terça-feira, 22 de outubro de 2019














                                                 Eu vi o zampiapongo na ruas de Valença. Enxadas percutidas, como sinos, formavam uma orquestra fantasmagórica, lúgubre, no lusco-fusco valenciano. Quem não retorna ao passado? No cemitério dançava-se sobre túmulos, percutindo-se garrafas, enxadas e outros objetos de ferro ou latão.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019












                                        

                                            Marquei a viagem. Não podia ser diferente. Um fusca nos conduziria até Colonia, passando pelo norte da Bélgica. Por quê? Não sei. Fomos por ali. Eu na frente, a ruiva atrás. Quem poderia dizer o que iria acontecer? A ruiva eu não vi, ele, tampouco.

                               Enquanto eu me lavava numa bacia cheia de camisinhas, ouvia na televisão do dormitório, sim, estava num hotel...