terça-feira, 29 de setembro de 2020








                                                         Sassaricando, todo mundo leva a vida no arame. E só agora eu percebi. Virginia era baxinha, dentuça e sem bunda. E eu sonhando com ela em Colonia. O que Getúlio viu nela? O que ela viu nele? Barriguinha dele  atrapalhava, mas tudo se resolvia na horizontal, dizia para me matar de ciúmes. Você pode me jurar de pés e mãos juntas. Não acredito. Na cama com ele? Atiraram nele? Quatro homens mascarados? atiçada pela janela? Que história mais maluca.

                                                       

segunda-feira, 16 de março de 2020













      
                               Eu dormi com uma. Dormi? Não, acho, medo. Gato escaldado, corre de água fria. Não, os dentes, as mãos. Piranha, até bonita a murixaba, mas usada. Fazer o que? Lá vem o gato novamente, quem não tem cão...

quinta-feira, 5 de março de 2020













                               O lê lê, o lá, lá, pega no ganzê, pega no ganzá. Hoje, mais se apanha que se dança, não é Kannário?

domingo, 23 de fevereiro de 2020














                                Hoje Claudia Leitte voa sobre Salvador, a Mangueira fala de um messias sem armas. Mundo, quem és tu?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020














                             Era de noite, inda não era carnaval. Um som invadiu o espaço. Clotilde,que namorava no portão, gritou. Lá vem o Trio Elétrico. Deixou o namorado e correu para a rua da Graça. Não, não era Clotilde, era Clarice, que Lula chamava Cacá. Será que ele se lembra disto? Parece que o namorado era Francisco, mas se  não for, mal nenhum faz. Chico, Francisco ou João tudo não passa de peão, vendendo o dia por um naco de pão. Um som de cordas como nunca tinha ouvido, mas, não me recordo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020













                                       
                                               

                                          Vale, vale, vale a carne poderia dizer Nietzsche, não há como provar, em algum lugar, tenha dito, mas tudo o que disse em seus livros foi isso. Vale a carne, não o além. Viva o hoje, o amanhã é nada.

terça-feira, 22 de outubro de 2019














                                                 Eu vi o zampiapongo na ruas de Valença. Enxadas percutidas, como sinos, formavam uma orquestra fantasmagórica, lúgubre, no lusco-fusco valenciano. Quem não retorna ao passado? No cemitério dançava-se sobre túmulos, percutindo-se garrafas, enxadas e outros objetos de ferro ou latão.

CARNAVAL DE SANGUE

                            O mundo brinca com fogo, o mundo dança com sangue. Quando vai o mundo parar? Se parar, Caio. Vejo meu tilo, a ca...