domingo, 23 de fevereiro de 2020














                                Hoje Claudia Leitte voa sobre Salvador, a Mangueira fala de um messias sem armas. Mundo, quem és tu?

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020














                             Era de noite, inda não era carnaval. Um som invadiu o espaço. Clotilde,que namorava no portão, gritou. Lá vem o Trio Elétrico. Deixou o namorado e correu para a rua da Graça. Não, não era Clotilde, era Clarice, que Lula chamava Cacá. Será que ele se lembra disto? Parece que o namorado era Francisco, mas se  não for, mal nenhum faz. Chico, Francisco ou João tudo não passa de peão, vendendo o dia por um naco de pão. Um som de cordas como nunca tinha ouvido, mas, não me recordo.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020













                                       
                                               

                                          Vale, vale, vale a carne poderia dizer Nietzsche, não há como provar, em algum lugar, tenha dito, mas tudo o que disse em seus livros foi isso. Vale a carne, não o além. Viva o hoje, o amanhã é nada.

terça-feira, 22 de outubro de 2019














                                                 Eu vi o zampiapongo na ruas de Valença. Enxadas percutidas, como sinos, formavam uma orquestra fantasmagórica, lúgubre, no lusco-fusco valenciano. Quem não retorna ao passado? No cemitério dançava-se sobre túmulos, percutindo-se garrafas, enxadas e outros objetos de ferro ou latão.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019












                                        

                                            Marquei a viagem. Não podia ser diferente. Um fusca nos conduziria até Colonia, passando pelo norte da Bélgica. Por quê? Não sei. Fomos por ali. Eu na frente, a ruiva atrás. Quem poderia dizer o que iria acontecer? A ruiva eu não vi, ele, tampouco.

terça-feira, 10 de setembro de 2019













                                             Água-de-Colônia, guardavam-se com carinho os frascos de João Maria Farina. Back, back, quando vi o primeiro frasco? Mais ligeiro lembro. Um pilão caindo sobre minhas pernas. Um cheiro que não tinha lá no mato.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019









            





                               Ah! mundo louco, louco mundo. E mundo, por acaso, eu me chamo Raimundo? Não sou eu quem te vai consertar. Outros tentaram em vão. Outros ainda tentarão. Eu só quero gozar as delícias que tu tens. 

CARNAVAL DE SANGUE

                            O mundo brinca com fogo, o mundo dança com sangue. Quando vai o mundo parar? Se parar, Caio. Vejo meu tilo, a ca...